PRIMEIRO-MINISTRO QUEBRA SILÊNCIO SOBRE AUMENTO DO PREÇO DO ARROZ AOS CONSUMIDORES

O chefe do governo da iniciativa presidencial, Rui Duarte Barros, afirmou hoje (06/05), que o país encontra-se numa situação de endividamento, e muito insuportável com a subvenção do arroz aos comerciantes.

Em reação às tantas críticas tanto da Sociedade Civil assim como de alguns líderes políticos face ao aumento de preço do arroz, produto considerado base da dieta dos guineenses, o Chefe do Governo explica que o valor da subvenção era muito elevado e insuportável, colocando até em causa as parcerias internacionais.

“O governo decidiu a não enveredar o caminho de subvenção de importação do arroz porque é preciso, uma vez que o país estava a endividar muito. Por exemplo, o governo gastou cerca de 4 bilhões de francos CFA para os importadores o que é muito mau para a Guiné-Bissau”, sublinhou Rui Duarte Barros.

O maior produto agrícola estratégico do país que é a castanha de caju já está em queda, devido ao aumento das temperaturas, o que leva alguns produtores a defenderem a aquisição das máquinas de lavoura, como forma de fazer face à ameaça da fome. Para o Primeiro-Ministro esta preocupação dos produtores é uma das causas que obrigou o executivo a cortar a subvenção aos comerciantes na aquisição do arroz para os consumidores finais.

“Em vez de continuarmos a subvencionar a quem importa o arroz para o país é melhor procurar o dinheiro para quem vai produzir o arroz localmente, mas para isso temos que ter a estabilidade política e governativa porque é fundamental assim como abdicar de desinformação”, acrescentou o PM.

Em relação à campanha de comercialização da castanha de caju, o maior produto agrícola de exportação dos guineenses, Rui Barros afirma que o produto está a ser vendido a um preço razoável e pretendido.

“Neste momento caju está a ser comercializado num preço razoável que todos nós pretendemos, o que nos interessa é para que produtores ganhem mais dinheiros porque são donos de caju e labutam dos dias contudo fixamos o +preço de referência de 300 FCFA mas que agora está ser comprada por 430 francos e na zona fronteiriça na zona senegal está-se a praticar os preços 450, 500 e hoje até 600 francos CFA por quilograma”, realçou Rui Duarte Barros.

Recorde-se que o governo fixou para a presente campanha, o preço mínimo para compra de cada quilograma de castanha de caju junto ao produtor a 300 francos cfa.

 

Por: Braima Sigá

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