PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUER LUZ ELÉCTRICA NAS REGIÕES DO PAÍS

 

O presidente da República da Guiné-Bissau disse esta quarta-feira (15 de Novembro) que “é inaceitáveis nos dias de hoje as populações continuem a viver as escuras sem luz eléctrica permanente em casa”.

José Mário Vaz que falava no acto de lançamento da primeira pedra para a construção de central térmica de 15 mega watts em Bôr afirma igualmente que os benefícios da luz eléctrica estavam reservados a um grupo de privilegiados que dispunham de geradores próprios.

«É inaceitável nos dias de hoje continuarmos a viver as escuras sem luz eléctrica permanente em nossas casas. Queremos luz para todos e em preço acessível para todos os guineenses. Os benefícios da luz eléctrica estavam reservados a um grupo de privilegiados que dispunham de geradores próprios. Houve alguns produtores independentes que disponibilizavam esse bem a quem tivesse condição para pagar a preços altamente exorbitantes naturalmente fora do alcance da maioria da população. Ate aqui, a luz era considerada um bem de luxo, e não de primeira necessidade como deveria ser», reconhece o presidente da República.

O chefe de estado pediu que a luz da rede pública chegue a toda a população tanto na cidade como no interior e nas Ilhas. “ Pois, só assim será possível proporcionar uma qualidade de vida compatível com a vida moderna que todos os guineenses merecem”.

Entretanto, o ministro da energia na mesma ocasião afirmou que já têm meios para reforçar a produção da distribuição de energia que vai reduzir os problemas no fornecimento da energia eléctrica.

«O governo tem consciência dos problemas que tem afectado o fornecimento da energia eléctrica, nesta base temos mobilizados várias iniciativas e já está em curso um trabalho para reforçar o sector de produção, distribuição e comercialização da energia. No próximo mês vamos proceder a abertura de concurso para adjudicação da construção das instalações de antiga central eléctrica de Bissau, de um grupo de geradores termoeléctricos de mais de 22 MW com financiamento do BADEA», garante o ministro.

Garantiu por outro lado que a central em causa vai baixar os custos de produção bastante elevada da EAGB. Adiantou ainda que a central em construção será repartida por três grupos de electrogéneos de 5 MW de nova geração os quais serão alimentados a fuel pesado sensivelmente mais barato que o gasóleo.

O ministro sublinhou no entanto que para fazer chegar a energia a rede de distribuição, vão construir uma rede de evacuação incluindo dois postos de transformação para melhorar a qualidade de electricidade.

No entanto, o representante de BOAD entidade financiadora da central eléctrica sublinhou que o objectivo principal deste projecto é para reforçar a capacidade de produção de energia em Bissau e “BOAD está convencido de que a disposição apropriada é uma vantagem para gestão de projecto que estará sob supervisão de um assistente técnico que garantirá que os trabalhos decorrerão conforme o calendário de execução planeado”.

O projecto é igualmente financiado igualmente pela UEMOA e executado pelas empresas portuguesas EFFACEC e DELMAS.

Por: Nautaran Marcos Có

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