ORGANIZAÇÕES ALERTAM QUE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS CONTINUAM A SOFRER DESCRIMINAÇÃO

Organizações guineenses defensoras das pessoas com deficiência estão preocupadas com morte das crianças deficientes. Elas querem maior atenção das pessoas na prioridade às deficientes nas filas, nas passadeiras e nos locais públicos

A preocupação das organizações foi tornada público, esta quarta-feira (08), em Bissau, no encerramento da formação em matéria dos direitos humanos e a convenção da ONU sobre as pessoas com deficiência que juntou técnicos de diferentes ministério e instituições privadas do país.

No ato Ana Muscuta Turé avança que até então existem famílias que continuam a matar crianças, o que considera de infanticida.

“Estamos a trabalhar para mudar o comportamento que faz parte dos factores culturais. A nível social temos o grande problema que nos dificulta que a situação de acessibilidade em todos os aspectos. Se formos ver até nos hospitais os técnicos têm dificuldades em comunicar com os deficientes auditivos. Também temos falta de rampas para os que têm cadeiras de roda. Nas filas é a mesma coisa”, explica Ana que lembra ainda que o país precisa de fazer “muita” sensibilização, falar com as pessoas e promover debates “para fazer as pessoas entenderem que, de facto, dar prioridade é um direito que assiste as pessoas com deficiência”.

O técnico do ministério das obras públicas, Olegado Lopes, diz que a formação desperta nele a maior clareza na convenção das Nações Unidas em relação a pessoas com deficiência.

“De hoje em diante vou começar a exigir os meus colegas que aprovam projectos e tudo ligado a arquitectura tanto nas zonas escolares, saúde e até no palácio do governo para levarem em conta as rampas para estas pessoas”, promete.

A Rádio Sol Mansi (RSM) falou ainda com o director-geral da solidariedade, Feliciano Mendes, sobre a situação de descriminação das pessoas com deficiência.

Ele avança, no entanto, que a presença do ministério das obras públicas no seminário é para sensibilizá-los nas necessidades das pessoas com deficiência.

“Com o projecto de elaboração de política das pessoas com deficiência vamos planificar melhor para implementar a convenção da ONU sobre protecção das pessoas com deficientes. Vamos iniciar no mês de Dezembro e depois iniciar a sensibilização”, garante. 

A formação enquadra-se no projecto “nó kuida de nó mindjeres (cuidemos das nossas mulheres, em tradução livre) ” financiado pela Agência Italiana de Cooperação com algumas organizações de mulheres e deficientes. O projeto estará em curso até 2019.

 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes

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