LÍDER DO APU-PDGB NEGA TER RECEBIDO APOIO DE SISSOCO NAS ELEIÇÕES DE 2014
O líder do partido Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDG) negou ter recebido qualquer apoio do Umaro Sissoco Embaló para assegurar a sua campanha eleitoral de 2014.
«Nunca fui a residência de Sissoco para pedir ajuda ou para financiar minha campanha eleitoral. Sissoco não tem mínima ideia de como consegui financiamento para a minha campanha eleitora. Em 2014, dei ao Umaru Sissoco 12 milhões de francos CFA para fazer chegar materiais de campanha à Bissau. Todas essas alegações são pura mentira», conta Nabian.
Entretanto, Nabiam lembrou que quando perdeu as eleições, Sissoco Embalo o incentivou a contactar pessoas para assassinar o então chefe de Estado-Maior das forças armadas, António Indjai. “ Antes dos resultados da segunda volta for anunciado, Sissoco já tinha-me informado que eu ia perder as eleições. Daí incentivou-me a complicar as eleições contactando pessoas para assassinar António Indjai. Logo de seguida liguei o António Indjai para lhe alertar das intenções do Sissoco. Foi por esta razão que me afastei por completo do Umaro Sissoco embalo por ser um jovem perigoso”, alerta.
Por outro lado, sublinhou que Sissoco nunca foi general, simplesmente “emprestaram-lhe patente para poder aliciar o governo líbio”.
No entanto Nuno Nabian afirmou que os números de telefone de Umaro Sissoco Embaló teriam sido encontrados no telemóvel de um terrorista abatido num país vizinho da Guiné-Bissau, informações negadas no comício no bairro de Míssira pelo Sissoco.
Ao finalizar, confirmou que as marchas marcadas para os dias 16 e 17 deste mês pelo colectivo dos partidos políticos terão lugar nas datas marcadas.
Por: Nautaran Marcos Có
- Created on .

