INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA AGRÁRIA APRESENTA O PROJECTO SOBRE ENERGIA

O director-geral da Agricultura, Júlio Malam Injai, disse que a Guiné-Bissau, devido ao crescimento populacional, enfrenta a crise energética em semelhança dos países da África Subsariana.

Júlio Malam Indjai falava, esta sexta-feira, em representação do ministro de agricultura e desenvolvimento rural, na cerimónia de abertura do seminário de apresentação do projeto “ WASCAL, H2 ATLAS-AFRICA” Hidrogénio verde, vetor energético do futuro.

Na mesma ocasião, o diretor explica que “ao nível nacional a população com acesso à energia é de aproximadamente 16 por cento, no meio rural menos de 1%, em Bissau é de 29%, enquanto nas capitais regionais é de aproximadamente 4%”.

“É fundamental fazer face a esta realidade da precaridade energética na nossa região Africana” acautela o governante.

Para o responsável os objectivos do projeto visam essencialmente avaliar i potencial de produção de hidrogénio através de recursos de energias renováveis da região subsariana, tendo em consideração as questões tecnológicas, ambientais económicas e avaliação de viabilidade social.

“A iniciativa ainda pretende apoiar o desenvolvimento sustentável e económico através de uma economia de hidrogénio viável com um alto potencial para fazer da africa um exportador de hidrogénio verde, ganhando relevância nos mercados internacionais de energia” acrescenta.                                                      

O projeto denominado “ HODROGÉNIO ATLAS-AFRICA” é a primeira fase de um conjunto de iniciativas apoiadas pelo governo Alemão e países da CEDEAO e SADC com intuito de explorar potenciais produção de hidrogénio verde através de várias fontes de energias renováveis, aplicando métodos de análise teórica e de campo, coleta de dados, que incluirão informações de localizações relacionadas as demandas de coleta de dados.

Os métodos também incluirão informações de localizações relacionadas às demandas de energia, presentes e futuros cenários das mudanças climáticas e potenciais impatos, preferências de uso do solo e da água entre outros.

Por: Anezia Tavares Gomes