GUINÉ-BISSAU PREPARA ESTRATÉGIA NACIONAL DA ZLECAF

A Guiné-Bissau está a definir as estratégias para compreender os ganhos que poderá obter através de implementação da Zona do Comércio Livre Continental Africana (ZLECAF).

A informação foi avançada, hoje, pelo diretor do Serviço dos Estudos e Planeamento do ministério do Comércio, durante uma entrevista à margem do seminário de lançamento de formulação para a estratégia nacional da ZLECAF Guiné-Bissau.

Osvaldo Abibe explica que o país não só poderá tirar o proveito na produção dos produtos, mas também poderá participar na cadeia de valor africana.

“Espero que depois deste seminário, os consultores que são selecionados ao nível internacional poderão, dentro de um curto prazo de tempo, trazer um relatório final para nos mostrar as estratégias e os ganhos que a Guiné-Bissau possa retirar desse acordo, e o país não só poderá tirar o proveito na produção dos produtos, mas também poderá participar na cadeia de valor africana”, disse.

Osvaldo explica ainda que, nesta senda, “pode haver um produto que não podemos transformar, mas podemos encaminhar para um outro país, porque o objetivo da Zona do Comércio Livre Continental Africana (ZLECAF) é de permitir os países assinantes deste acordo fazerem trocas comercias”.

Este responsável avança ainda se o projeto da Zona do Comércio Livre Continental Africana for bem implementado, o país vai obter vários ganhos, “então por isso é que deve ter uma estratégia bem definida para melhor compreendemos o que devemos fazer ou não”.

O ZLECAF permite a melhoria do processo comercial no continente africano e com isso irá impulsionar o comércio, criar milhares de postos de emprego, lutar contra a pobreza e diminuir as burocracias nas alfândegas dos países assinantes do acordo.

Entretanto, Osvaldo Abibe destaca que a taxa de troca comercial entre os africanos é muito pouca comparativamente com os outros continentes.

O seminário do lançamento de formulação para a estratégia nacional da Zona do Comércio Livre Continental Africana termina amanhã e envolve diferentes personalidades do sector público e privado.

Por: Diana Bacurim