Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (PIME) anunciou a retirada do padre Zé Fumagalli nas suas estruturas e missões aqui na Guiné-Bissau. Padre Fumagalli esteve no país desde os tempos da colonização e os frutos dos seus trabalhos serão sentidas para sempre no país e principalmente na comunidade de Suzana.

Padre Zé não poderá voltar para a Guiné-Bissau por questões de saúde. Agora, ele precisa de tratamentos especiais.

Em entrevista a RSM, o superior do PIMI na Guiné-Bissau, padre Davide Sciocco disse que os trabalhos do padre Fumagalli tiveram impacto positivo na no país, porque passou por momentos difíceis e perigosos.

Padre Davide lembrou que padre Zé Fumagalli é um dos que mais trabalhou na formação dos catequistas na Guiné-Bissau.

“Padre Zé Fumagalli trabalhou pela igreja guineense e agora está num momento de passagem que é muito difícil e depois tinha grande capacidade de construção. Construiu uma ponte que permitiu a ligação entre várias tabancas e secção de Suzana. É uma pessoa muito activa, mas infelizmente a doença Parkinson está a dificultar-lhe”, diz padre Davide.

Padre Davide Sciocco disse que Zé Fumagalli tem uma ligação de mais de meio década com a GB, embora passando por momentos difíceis, padre Fumagalli ainda está lucido e continuará a dar a sua contribuição para o processo de evangelização na Guiné-Bissau. “ A nível diocesano, foi quem mais trabalhou para a formação dos catequistas e depois grande trabalho a nível de família na comissão de pastoral a nível diocesano. Um outro resultado do Fumagalli são as comunidades espalhadas nas tabancas e várias vocações”.

Neste momento difícil, o superior do PIME exorta as pessoas a rezarem pelo padre Zé Fumagalli, acrescentando que este será um momento para rezar pelo bem da vocação pra anunciar o evangelho.

“Devemos orar por ele porque com certeza terá momentos em que sentirá solidão, falta das pessoas do seu círculo e também experimentar dores causadas pela doença. Então, devemos ter gratidão pelo seu trabalhado realizado na Guiné-Bissau”, apelou padre Davide Sciocco.

Padre Zé Fumagalli passou 54 anos da sua vida na Guiné-Bissau trabalhando sempre em Suzana, sector de São-Domingos, região de Cacheu. É um dos padres com mais tempo em missão na Guiné-Bissau.

Ele é conhecido pelo seu grande trabalho no estudo da língua felupe e nas traduções também em crioulo. É uma das pessoas que mais trabalhou na tradução das línguas felupe ou crioulo a nível da Bíblia, liturgia e textos da igreja.

 

Por: Elisangila Silva Santos/ Nautaran Marcos Có

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