O grupo de organização das mulheres da sociedade civil, aconselha a comunidade guineense que aposte no diálogo ao invés da violência corporal baseado no género.
O conselho destas organizações vêm no âmbito do último acontecimento verificado no passado dia 17 do mês em curso, onde uma mulher foi acusada de causar lesões graves no sexo do seu namorado e segundo este grupo da organização das mulheres a vítima se encontra fora do perigo.
Aissatu Injai, porta-voz destas organizações, disse, por outro lado, quando o diálogo não surtir efeito, o melhor ir a justiça, e ainda manifestou o seu total descontentamento sobre o ato ocorrido.
“O grupo apela a comunidade em geral que opte pelo diálogo para a resolução de qualquer que seja tipo de desentendimento, ao invés de violência. Á primeira manifestamos a nossa solidariedade para com as vítimas da violência seja homem ou mulher e o nosso total descontentamento em relação a esse ato covarde, e quando o diálogo não está a surtir efeito é melhor irmos à justiça”. Aconselha
Ainda esta responsável considera o ato de uma violência doméstica, que segundo ela, é um crime publico, por isso apelou aplicação da lei e que a suspeita seja traduzida em justiça, assim para desencorajar estes tipos de comportamentos registados nos últimos anos.
“ (…) Na Guiné-Bissau a violência doméstica é um crime público sendo um crime público apelamos a aplicabilidade da lei que temos no país Que a suspeita seja julgada e o processo deve ir até ao fim”, disse Aissato lembrando que nada justifica a violência.
De acordo com a organização das mulheres, a suspeita continua presa nas celas da esquadra do Bairro Militar e tudo teria acontecido, porque os dois estavam envolvidos numa briga.
Por: Diana Vaz