O Movimento de Salvação do Partido Renovação Social (PRS) em Memória de Kumba Yalá apela aos órgãos da soberania do país, a usarem as suas influências pela libertação imediata dos detidos no caso 01 de fevereiro de 2022.
O apelo do movimento foi lançado esta quinta-feira em Bissau, pelo seu porta-voz numa conferência de imprensa, que tem como propósito pronunciar-se sobre os acontecimentos que marcaram os últimos três anos da sociedade guineense.
Alqueia Tamba, questiona o porquê desses detidos continuarem presos uma vez que alguns já tiverem o aval de soltura por parte do Ministério Público.
“ (..) Nós, enquanto movimento solicitamos a libertação imediata destas pessoas. Leis exixtentes no país ordena que sejam libertados”, diz apelando a intervenção do presidente da Repúblia, de Assembleia Nacional Popular e o ministro de justiça na libertação dos implicados porque alguns deles possui o mandado de soltura mas até a data presente continuam preso”.
No que tem a ver com os capítulos de raptos, espancamentos e vandalizações verificados nos últimos anos, Tamba pede ao Estado guineense à efetuar a justiça.
“ O estado guineense deve efetuar a justiça desses diferentes casos para que os vereditos finais sejam conhecidos”, frisou.
Apesar de não revelar a personalidade, Alqueia Tamba denúncia a existência de uma mão oculta a interferir nas nomeações deste governo, e no entanto, apela ao mesmo a assumir as suas responsabilidades.
“Sabemos que existe mãos ocultas que estão a interferir nas nomeações deste governo, não vamos revelar a personalidade porque o momento não é oportuno, mas pedimo-lo que evite desses comportamentos porque este governo é legítimo e só deixará de dirigir o país depois de 4 anos de mandato, então essa mão oculta que deixe o governo escolher quem lhe inspira confiança”, concluiu.
O Movimento de Salvação do PRS em Memória de Kumba Yalá encoraja o governo pelos trabalhos que está a desencadear, e no entanto apela aos partidos políticos pertencente a Coligação Pai Terra-Ranka a continuarem engajados para o bem do país.
Por: Diana Bacurim