GUINÉ-BISSAU E FMI ALCANÇAM ACORDO AO ABRIGO DA FACILIDADE DE CRÉDITO ALARGADO

 
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Guiné-Bissau alcançaram um acordo a nível técnico, sobre as políticas económicas que poderão apoiar a sétima avaliação do programa, ao abrigo da Facilidade de Crédito Alargado (ECF).
 
Este progresso foi aprovado pela direção do FMI e a conclusão da avaliação feita pelo Conselho de Administração do FMI, e a Guiné-Bissau terá acesso a cerca de 7,2 milhões de dólares americanos.
 
Hoje, no decurso de uma conferência de imprensa conjunta com Governo da guineense, o Chefe da Missão do FMI, Niko Hobdari, disse que depois da aprovação desta avaliação, vão selecionar o novo desembolso para a Guiné-Bissau e falou da evolução nas reformas feitas pelas autoridades guineenses, de acordo com a última missão do FMI no país.
 
"Próximo passo será quando nos regressamos a Washington, será prosseguido todos os trémitos a nível interno para que o conselho da administração possam ver e concluir e aprovar esta sétima avaliação numa data prevista a 16 de dezembro, após a aprovação desta avaliação de cevercial desembolso para a Guiné-Bissau. É de fato a paragem de constatar evolução implementação das reformas que a autoridade da Guiné-Bissau tem vindo a realizar a linha que foi acordado no início do programa e também a linha que aquilo discutimos da última vez que estivemos no país, importa destacar neste momento duas áreas principais em primeiro lugar o objetivo de consignação orçamental que visa diminuir o défice para trazer a divida para nível mais sustentáveis assim reduzindo o risco subdividirem-to do país. E a praz-me constatar que o país está a cumprir com aquilo que é necessário para alcançar esta meta", explica. 
     
Ainda o Chefe da Missão Niko Hobdari destaca a existência de reformas realizadas no setor da energia e sublinhou o fornecimento da energia elétrica através da OMVG, facto que vai permitir que a energia chegue a todos.
 
"A  segunda área que importa destacar são as reformas e evolução que tem vindo a ser lesado no setor da energia, atualmente o país já esta ligado a rede elétrica original que o permiti a obtenção de eletricidade e a um custo mais barato, isto é de saudar e permiti que haja mais eletricidade e a um custo mais baixo, também discutimos com as autoridades projetos em curso no setor rodoviário, concluída esta sétima avaliação será permitida também catalisar mais apoios por parte de outro parceiros internacionais nomeadamente através de empréstimo concionais que será fundamental para que o governo possa realizar investimento em infraestrutura", avança.     
 
Já o ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té promete trabalhar arduamente, para que o país possa manter o apoio do Programa com o FMI e informa que "é bom que saiba que este programa é da Guiné-Bissau com o apoio de fundo, temos tido durante estes longos anos um trabalho muito difícil".
 
Na nota à imprensa, constam que o crescimento deverá atingir os 5% em 2024, ao passo que a inflação média deverá situar-se em 4,2%. Na nota destaca-se o empenho das autoridades que continuam empenhadas em atingir um défice orçamental de 3% do PIB em 2025, em conformidade com a meta da UEMOA. 
 
No entanto, as perspetivas económicas deverão continuar sujeitas a significativos riscos de deterioração da conjuntura. 
Por: Bíbia Mariza Pereira
 

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