WANEP QUER QUE MULHERES GUINEENSES SEJAM EDIFICADORAS DE PAZ
A Rede da África Ocidental para a Construção da Paz (WANEP) na Guiné-Bissau insta mulheres guineenses a serem pacificadores de paz, principalmente no atual momento político.
O desafio foi lançado pelo Presidente do Conselho de Administração da WANEP, Side Mohamed Djaquité, às mulheres guineenses durante uma roda de conversa promovida pela rede, hoje, no dia em que se comemora o dia internacional da mulher africana.
“Esperamos que todas as mulheres guineenses sejam mães e irmãs, que tomemos a Guiné-Bissau como a nossa casa que, quando um pai se ausenta, é a mãe que toma as rédeas para a pacificação do seu lar”, exorta.
Uma das participantes na roda de conversa, Cadi Seide, que também uma das fundadoras de várias organizações femininas que zelam pela paz e unidade nacional, convida as mulheres guineenses a serem imparciais no processo de construção de paz, principalmente durante o atual momento político.
Ainda em relação ao atual momento sociopolítico vivido no país, Casi Seide disse que existem sinais que demonstram que é necessária a implementação de ações de unidade nacional.
“Á semelhança dos trabalhos feitos anteriormente devem reativá-los dando acompanhamentos, mas neutras”, disse Cadi Seide sustentando que as mulheres devem ser neutras e reais e, portanto, os Tribunais e as Forças de Defesa e Segurança devem ser isentos cumprindo com os seus papéis no país.
“A população deve saber qual é o seu papel para cumprir com a sua parte e a própria sociedade civil deve conhecer o seu papel para promover sensibilizações e educações cívicas para ajudar e todos os governantes que trabalham no processo político devem despir-se na questão de pertença para poder trabalhar de uma forma isenta para que as pessoas possam acreditar nos resultados eleitorais que serão publicados”, enfatiza.
Comemora-se, hoje, o Dia Internacional da Mulher Africana. Passados 62 anos, as mulheres guineenses a par das outras da maioria dos países, enfrentam vários tipos de discriminações sociais e até nas esferas de tomada de decisões. Elas ainda são sujeitas às violências baseadas no gênero, e também baseadas em termos culturais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos Camará
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