O Ministério da Justiça defende que o combate a corrupção deve ser encarrado como uma missão partilhada entre o governo e a sociedade guineense.
A posição da instituição foi tornada pública, esta quarta-feira, pelo representante da ministra da justiça, Degol Mendes, a margem da abertura do seminário promovida pela Associação Guineense Anticorrupção cujo lema é “controlo de gestação de fundos públicos”.
O seminário é destinado essencialmente ao pessoal do Tribunal de Contas e do Ministério Público ligado ao gabinete de luta contra corrupção e delitos económicos.
Degol Mendes diz acreditar que a implementação do programa de combate a corrupção irá trazer ganhos laborais e a dignificação do país.
Já o vocal da associação anticorrupção, Vítor Insaly, disse que o “fenómeno” da corrupção na Guiné-Bissau foi instituído pelos próprios familiares dos envolvidos nesta prática.
O Seminário que termina amanhã, em Bissau, tem a duração de dois dias e vai permitir os técnicos debaterem assuntos como o papel do Tribunal de Contas na prevenção e no combate a corrupção e no confronto entre a moral e a ética na definição do objeto da corrupção a partir da relação entre as esferas públicas e privada.
Por: Redação