Eleições Legislativas: PAI DEFENDE TRANSIÇÃO NA GUINÉ-BISSAU
Domingos Simões Pereira falava, hoje, à margem da audiência com o chefe de Estado, onde em cima da mesa estava a marcação de uma nova data para as próximas legislativas antecipadas, fixadas inicialmente para 24 de novembro mas que há semanas foi protelada pelo chefe de Estado.
Simões Pereira sustenta ainda que as eleições legislativas não vão resolver os problemas da Guiné-Bissau.
Para Simões Pereira “quando isso for feito, utilizando as condições do parlamento, teremos as condições de favorecer a retoma de normalidade no Supremo Tribunal de Justiça, eleições dos novos membros da CNE e perante o quadro de normalidade ele poderá fixar a eleição presidencial sempre respeitando o calendários estabelecido para, de fato, ter a credibilidade necessária para respeitar e merecer o respeito de todos os guineenses”.
O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G15), o segundo partido mais votado nas últimas legislativas, foi representado por Aristides Ocante da Silva, que na sua opinião estão disponíveis à acompanhar dinâmica para a retoma do processo democrático.
Segundo ele, o presidente da República acha ser necessária prosseguir com as auscultações dos partidos políticos sem representação parlamentar, mas legalmente constituídos para depois tomar uma decisão.
A mesma opinião é compartilhada por Feliz Nandungue que dirige uma das alas do Partido da Renovação Social. Ele sustenta que o presidente promete continuar a encontrar-se com os partidos sem representação parlamentar.
“Por enquanto não existe uma data indicativa para as eleições, nós estamos prontos para qualquer data que posteriormente será anunciada pelo presidente da República”, garante.
O Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), liderado por Botche Candé, é da opinião que o país deve conhecer uma nova data para as eleições.
Ele sustenta que o presidente deve encontrar-se com os partidos políticos para demonstrar que está pronto no seu projeto e programa para a marcação de nova data e “nós estamos de acordo para a marcação de uma nova data para as eleições”.
No entanto, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB) não compareceu ao encontro com o chefe de Estado e desconhecimento do motivo.
Entretanto, o presidente ouviu hoje, os partidos representados no parlamento com vista à marcação de uma nova data para as legislativas antecipadas que é uma das exigências dos partidos que fazem parte da aliança política PAI Terra – Ranka e API Cabás Garandi que, inclusive, projetam uma manifestação pública como forma de pressão e ainda de exigir à reposição da normalidade constitucional no país.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos Camará
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